Meu primeiro desafio de verão começou com o projeto verão o ano todo, em dezembro. Na verdade, ali foi um teste, vamos dizer assim. Eu comecei pra valer mesmo em janeiro, até porque todo mundo sabe as dificuldades em fazer dieta e atividade física no furacão natal e amigos secretos. Eu queria reorganizar a minha rotina e usei dezembro pra isso.

Em janeiro comecei pra valer. Antes eu estava tentando me alimentar melhor e fazendo atividades que eu gostava. Depois criei uma rotina de horários, uma tabela de controle pra marcar quando fiz atividade física e quando me alimentei bem e resolvi mudar mesmo, de verdade. Voltei pra musculação e decidi fazer algum desafio para me motivar e dar aquele gás.

A ideia dos 10 dias sem industrializados surgiu de forma bem natural. Eu estava vendo os vídeos de uma menina que eu acompanho e ela comentou que ia ficar 10 dias sem açúcar, se exercitando todos os dias e bebendo mais de 2 litros de água por dia. Achei legal a ideia, mas não tinha muito a ver comigo. Então, vendo uma outra mulher que eu sigo, ela falou da importância de se alimentar de comida de verdade e, então, percebi o quanto minhas famosas “jacadas” eram sempre envolvendo industrializados pesados. Foi aí que surgiu os 10 dias sem industrializados.

Como foi o desafio de verão

Eu comecei em uma sexta-feira, teoricamente o pior dia. Mas quando você está focada e decidida de que quer muito fazer alguma coisa, você faz! Não existe espaço para desculpas quando se tem determinação e todo dia se torna O dia! O meu primeiro final de semana foi um arraso. Eu comi tudo bem regradinho dentro da minha alimentação prevista. Esse gás inicial foi o que me ajudou a conseguir, pois se eu tinha comido bem no final de semana, seria fácil comer bem qualquer dia.

desafio de verão

Muitas pessoas me perguntaram o que eu estava comendo e o que exatamente eu tinha cortado. Bom, vamos lá! Eu basicamente comi comida de verdade, frutas, legumes, salada, castanhas, ovos, arroz e feijão. Quando falei de cortar industrializados não estava me referindo ao queijo minas do meu café da manhã e nem mesmo ao sal do himalaia que uso nos meus ovos mexidos. Não é isso que faz mal, que engorda ou que prejudica a gente. Precisamos ser menos radicais com as coisas e entender melhor o benefício de cada alimento.

Quando optei por cortar industrializado eu estava cortando tudo que não era necessário e não iria me trazer nenhum bem secundário. Ou seja, cortei chocolate, açaí e todos os doces, hambúrguer e lanches pesados na rua, como pizzas e massas, sucos que não fossem naturais, bolos e essas coisas que não são essenciais na vida da gente. Cortei os excessos.

O que eu tirei de resultados 

Teve dia que passei vontade. No calor o meu desejo por um açaí é insano! Eu realmente adoro, principalmente com mil acompanhamentos. Porém, não senti necessidade de ingerir nada disso e, o principal, não me culpei. Antes eu não sabia recusar nada e quando comia ficava me lamentando. Agora, eu estou realmente consciente. Quando acontece de ter vontade eu logo penso: preciso mesmo disso? não tem nada mais saudável que possa substituir? E logo passa. Eu to muito focada em ter hábitos melhores e sim, estou muito focada na estética também.

Foco na estética

Mas apesar de buscar mudanças mais difíceis, eu não radicalizei e nem acho que isso deve ser feito. Fiquei esses dias mais regradinha, mas não vou deixar de comer nenhuma fruta porque não é “low carb” ou cortar o arroz porque isso engorda. Não é essa vida que quero levar. O que me engorda é fritura, massa, doce e esses industrializados que falei. Arroz com feijão não mata ninguém. Acho que tudo em equilíbrio funciona melhor. Não quer dizer que nunca mais vou comer doces, eu continuo gostando e muito! Mas se puder optar por um que seja fit, sem tantos ingredientes ruins ou sem exageros, melhor.

Eu aprendi de verdade a me relacionar com os alimentos e esse é o maior ganho. Mesmo com o fim do desafio, eu não me vejo mais pedindo os maiores doces dos cardápios por aí e comendo como se não houvesse amanhã. Aprendi a comer bem de verdade e gostar disso. Não consigo me imaginar em um aniversário me enchendo de frituras. Só de pensar já dói a barriga. Eu realmente estou amando comer comida leve e isso virou um hábito pra mim. Não tem que ser sacrifício, não tem que ter sofrimento. O desafio acabou, mas o projeto virou hábito e vai ficar pra sempre. Já estou pensando no próximo desafio, porque confesso que adorei fazer para me conhecer melhor e amadurecer minha visão sobre isso tudo. Quem anima?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *